Produção da aluna Tânia P. Barros na aula do dia 11/07/2017
Curso de Férias
Oficina de gravura em embalagem Tetra Pak
Terças e quintas, das 14:00 às 17:00
Investimento: R$ 300,00
Ateliê de gravura
O que é um livro do artista?
O livro do artista não é um livro para crianças, nem um caderno de desenhos ou “sketch book”, nem um catálogo, nem um diário, nem tampouco um livro de texto, ou um livro de história, ou um livro de arte. Nem são livros com reproduções de obras de artistas ou obras de arte. Nem mesmo são um livro ilustrado por um artista.
O livro de artista ou livro-objeto é um objeto de arte que fala por si mesmo, podendo extrapolar inclusive o próprio conceito do “livro”, não necessitando de serem lidos para serem compreendidos. Na verdade, a leitura deve ocorrer na estrutura geral do livro, e não pelo seu texto. Em sua grande maioria, livros de artistas são objetos de experimentação, podendo conter múltiplos discursos e poéticas.
Desta forma, ele rompe com o formato mais conhecido do livro, e busca sua identidade na produção imagética própria das Artes Plásticas. Mesmo quando o livro-objeto pode ser lido, este ainda NÃO é o seu objetivo, embora esta leitura possa ocorra de uma forma distinta. Ela é pode ser realizada por meio de palavras soltas, sentenças curtas ou por um discurso mínimo ou apenas um discurso imagético.
O livro é entendido nele mesmo como uma obra de arte. Muitas vezes, essa “arte ao alcance das mãos” visa despertar uma estranheza ao leitor-espectador, despertando-lhe outros sentidos, muitas vezes diferentes das dos livros comuns. Nas palavras de Ludmila Britto, “O livro de artista seguiu o desejo das atitudes artísticas dos anos 1960 e 1970 de ampliar e buscar novos caminhos para a arte, questionando os espaços expositivos convencionais e propondo aos espectadores, experiências estéticas sinestésicas que rompiam com uma contemplação restrita à visualidade vinculada aos espaços consagrados das galerias e museus. Além disso, os suportes tradicionais foram renovados (ou desmaterializados […]), seguindo o legado dumchampiano de questionamento do objeto-arte e dos espaços institucionais, este último como agente legitimador da arte.” (BRITTO, 2009)
Büchler (1986) nos dá ainda outra definição: “… Livro do artista pode ser visto como uma arte de ação, uma espécie de happening ou teatro, considerando a situação em que o trabalho é experimentado, e que exige a participação do leitor. O livro fica no centro de tal situação, mas a experiência do livro é definida pelo leitor.”
O livro de artista também desafia as leis da era da reprodutibilidade técnica (mencionada por Walter Benjamin-1955). Um livro convencional possui um certo número de tiragens, enquanto o livro-objeto comumente possui uma pequena tiragem ou, como é mais comum, apenas um único exemplar.
Estes objetos comumente apelam à percepção humana, e desvinculam-se das formas e funções esperadas; eles não atravessam crise alguma na identidade, pois adotam naturalmente a função de objeto artístico. Eles são produzidos em pequena escala ou, consistem de um único item de colecionador.
Não é intenção do livro-objeto eliminar a versão de livro criada por Gutenberg, e sim ser, um desdobramentos de sua evolução, completando a antiga forma, sem nenhuma outra pretensão. Com a perda da aura icônica do livro comum, berço do conhecimento e saber, idolatrado e demonizado através dos séculos, o livro-objeto passa a ser mais uma função do objeto livro onde a desmistificação também faz parte desta função.
É mais uma opção criativa, que pode ocupar o espaço hibrido do ofício literário e integrá-lo ao universo das Artes Plásticas. O livro-objeto ou livro do artista se inserem na fronteira movediça entre a literatura e a produção visual.
Rosane Viégas
REFERÊNCIAS
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: BENJAMIN, Walter (org.) Magia e técnica, arte e política. Vol. 1–8ª ed. Brasiliense. São Paulo, 2012.
BRITTO, Ludmila da Silva Ribeiro de. A poética multimídia de Paulo Bruscky. 2009. 220 f. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais). Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2009. p. 134.
BÜCHLER, Pavel. Turning Over The Pages : Some Books In Contemporary Art. Kettle’s Yard Gallery, 1ª edição. Cambridge, England; 1986.
BURY, Stephen. Artists’ Books: The Book As a Work of Art, 1963–1995. Scolar Press, 1ª edição. Leicester, England; 1995.
O livro de artista ou livro-objeto é um objeto de arte que fala por si mesmo, podendo extrapolar inclusive o próprio conceito do “livro”, não necessitando de serem lidos para serem compreendidos. Na verdade, a leitura deve ocorrer na estrutura geral do livro, e não pelo seu texto. Em sua grande maioria, livros de artistas são objetos de experimentação, podendo conter múltiplos discursos e poéticas.
Desta forma, ele rompe com o formato mais conhecido do livro, e busca sua identidade na produção imagética própria das Artes Plásticas. Mesmo quando o livro-objeto pode ser lido, este ainda NÃO é o seu objetivo, embora esta leitura possa ocorra de uma forma distinta. Ela é pode ser realizada por meio de palavras soltas, sentenças curtas ou por um discurso mínimo ou apenas um discurso imagético.
O livro é entendido nele mesmo como uma obra de arte. Muitas vezes, essa “arte ao alcance das mãos” visa despertar uma estranheza ao leitor-espectador, despertando-lhe outros sentidos, muitas vezes diferentes das dos livros comuns. Nas palavras de Ludmila Britto, “O livro de artista seguiu o desejo das atitudes artísticas dos anos 1960 e 1970 de ampliar e buscar novos caminhos para a arte, questionando os espaços expositivos convencionais e propondo aos espectadores, experiências estéticas sinestésicas que rompiam com uma contemplação restrita à visualidade vinculada aos espaços consagrados das galerias e museus. Além disso, os suportes tradicionais foram renovados (ou desmaterializados […]), seguindo o legado dumchampiano de questionamento do objeto-arte e dos espaços institucionais, este último como agente legitimador da arte.” (BRITTO, 2009)
Büchler (1986) nos dá ainda outra definição: “… Livro do artista pode ser visto como uma arte de ação, uma espécie de happening ou teatro, considerando a situação em que o trabalho é experimentado, e que exige a participação do leitor. O livro fica no centro de tal situação, mas a experiência do livro é definida pelo leitor.”
O livro de artista também desafia as leis da era da reprodutibilidade técnica (mencionada por Walter Benjamin-1955). Um livro convencional possui um certo número de tiragens, enquanto o livro-objeto comumente possui uma pequena tiragem ou, como é mais comum, apenas um único exemplar.
Estes objetos comumente apelam à percepção humana, e desvinculam-se das formas e funções esperadas; eles não atravessam crise alguma na identidade, pois adotam naturalmente a função de objeto artístico. Eles são produzidos em pequena escala ou, consistem de um único item de colecionador.
Não é intenção do livro-objeto eliminar a versão de livro criada por Gutenberg, e sim ser, um desdobramentos de sua evolução, completando a antiga forma, sem nenhuma outra pretensão. Com a perda da aura icônica do livro comum, berço do conhecimento e saber, idolatrado e demonizado através dos séculos, o livro-objeto passa a ser mais uma função do objeto livro onde a desmistificação também faz parte desta função.
É mais uma opção criativa, que pode ocupar o espaço hibrido do ofício literário e integrá-lo ao universo das Artes Plásticas. O livro-objeto ou livro do artista se inserem na fronteira movediça entre a literatura e a produção visual.
Rosane Viégas
REFERÊNCIAS
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: BENJAMIN, Walter (org.) Magia e técnica, arte e política. Vol. 1–8ª ed. Brasiliense. São Paulo, 2012.
BRITTO, Ludmila da Silva Ribeiro de. A poética multimídia de Paulo Bruscky. 2009. 220 f. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais). Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Salvador, 2009. p. 134.
BÜCHLER, Pavel. Turning Over The Pages : Some Books In Contemporary Art. Kettle’s Yard Gallery, 1ª edição. Cambridge, England; 1986.
BURY, Stephen. Artists’ Books: The Book As a Work of Art, 1963–1995. Scolar Press, 1ª edição. Leicester, England; 1995.
WORKSHOP - April / 2017 - Book of the artist - between the Icon and the Object
The purpose of this workshop is to work on the concept of Book of the Artist and to discuss the object book, this millennial object, whose purpose is to take written or printed, the thinking of someone or somebody. Sacred and demonized, it was burned in the public square for transmitting ideas that disagreed with the authorities in force, by the majority, idolized for bringing new ideas and open the eyes of the minds of people and peoples.
Today, however, in these liquid times with the birth of computers and tablets, ideas can and do be transmitted in other media in other ways and the book has lost its status as one of the only means of transmitting ideas and information to many.
According to Stephen Bury, "Artist books are books or objects in the form of a book, on which, in appearance, the artist has a great control." The book is understood in itself as a work of art."
My proposal is to first discuss the concept of book and object book, teach binding techniques and then develop workshop for each to think, design and build his artist book, using the concepts presented. The development of the technique will be done along with the development of the concepts.
My proposal is to first discuss the concept of book and object book, teach binding techniques and then develop workshop for each to think, design and build his artist book, using the concepts presented. The development of the technique will be done along with the development of the concepts.
#artistBook #BookAsAnIcon #BookAsAnObject #NewMeaningForTheBook
Técnica de Gravura em metal com água forte e “marbling”
Figura 1 - Gravura feita com a
Marbling em gravura em metal
Amigos,conforme prometido, quero apresentar para vocês uma técnica em gravura em metal com água forte e utilizo como ferramenta, a técnica de marmoreado em papel ou “marbling”. Marmoreado ou “marbling” é uma antiga técnica de pintura onde a estampa é o resultado de tintas derramadas sobre a água, trabalhadas com pequenos palitos e depois cuidadosamente transferidos para uma superfície absorvente, como papel ou tecido, gerando uma monotipia. Faremos o mesmo processo, executando-o sobre na água e transferido para uma placa de metal ou cobre conforme apresentado abaixo.
Esse processo permite o desenvolvimento de imagens que mais parecem relevos. Ela se adequa muito bem a representação de solos, relevos, vegetação etc.
Materiais
- . Placa de cobre
- . Material para desengordurar e desoxidar placa de cobre
- . Fita adesiva para embalagem para impermeabilizar o verso da matriz
- . Bandeja com água
- . Verniz negro ou tinta a óleo líquida
- . Papel para impressão
- . Percloreto de ferro
- . Prensa
- . Material para imprimir calcogravura
Processo
1.
Preparar placa de cobre - chanfrar, lixar, impermeabilizar o verso,
desengordurar e desoxidar conforme o procedimento usual
2. Encher uma bandeja, de preferência de plástico,
com água.
3. Jogar
a tinta ou verniz negro na água , e com o cabo de um pincel abro alguns espaços
para fazer uma estampa ou imagem. Quanto mais espaçado, mais interessante fica
a imagem.
|
4. Colocar a placa na água virada para baixo pois o
verniz oleoso irá se aderir a placa, formando um desenho que mais parece um
relevo.
5. Retirar a placa da água.
6. Colocar a placa em uma mesa aquecida, esperar secar.As áreas escuras serão preservadas e as claras serão corroídas pelo ácido, formando uma estampa bem interessante. Existem também, as áreas amareladas que sofrerão uma discreta corrosão. Em seguida, colocar no percloreto de ferro e deixar por 12 minutos.
7. Retirar
a placa de cobre do percloreto de ferro.
Veja como o ácido fez uma corrosão irregular na matriz. Isto se deve ao
fato do verniz possuir diversas espessuras e permitir desde uma corrosão
discreta até uma corrosão mais agressiva.
8. Limpar o verniz negro, desengordurar e desoxidar.
9. Entintar a Matriz
10. Limpar conforme as técnicas da calcogravura
11. Colocar a matriz na prensa
12. Colocar o papel úmido sobre a matriz
13. Passar a prensa sobre o papel e a matriz
13. Apresentar a gravura
Desenvolvido e
executado na Casa Tamarindo – Espaço de
Arte e Cultura
Concepção e Edição: Rosane Viégas
Fotografia e Direção de Arte: Wagner
Monteiro
|
Oficina de Aquarela: Inscrições Abertas
Inscrições abertas para Oficina De Aquarela
Desenvolvimento de trabalhos artísticos em técnicas de aquarela: aguadas, mistura de cores, efeitos de tinta, molhado sobre molhado, pincel seco, uso de esponja, uso de sal, efeitos especiais, imagem negativa, imagem positiva entre muitas outras técnicas.
Dia: Quartas- feiras
Horário: 18:30 as 21:30hrs
Horário: 18:30 as 21:30hrs
Artista orientadora: Rosane Viegas
INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES
Rua Maestro Cardim 1294 – Paraíso
(do lado do Metrô Paraíso)
Email: tamarindoestudios@gmail.com
Cel.: 98263-4746 Tel.: 2597-0638
Inscrições abertas - ATELIÊ LIVRE em TÉCNICAS de GRAVURA em MADEIRA e LINÓLEO
CASA TAMARINDO abre inscrições p/
ATELIÊ
LIVRE em TÉCNICAS de GRAVURA em MADEIRA
e LINÓLEO
Sexta das
18:30 as 21:30hrs
Esta atividade oferece:
Pesquisa e desenvolvimento de trabalhos artísticos na gravura em relevo - Xilogravura, linóleo, gravura colorida com matriz perdida, gravura colorida com várias matrizes
Pesquisa e desenvolvimento de trabalhos artísticos na gravura em relevo - Xilogravura, linóleo, gravura colorida com matriz perdida, gravura colorida com várias matrizes
Público-alvo: interessados em gravuras a
partir de 14 anos
Dia: Sextas feiras
Horário: 18:30 as 21:30hrs
Dia: Sextas feiras
Horário: 18:30 as 21:30hrs
Material a ser providenciado pelos participantes:
Matrizes, papéis adequados às técnicas, ferramentas individuais.
Artista orientadora: Rosane Viegas
Artista orientadora: Rosane Viegas
INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES
Rua Maestro Cardim 1294 – Paraíso
(do lado do Metrô Paraíso)
Email: tamarindoestudios@gmail.com
Cel.: 98263-4746 Tel.: 2597-0638
#Arte #Xilogravura #LinoleoGravura #MatrizPerdida #WoodblockPrinting #LinoleumPriting #Art
PAPÉIS PARA AQUARELA - COMO ESCOLHER CERTO
Papel p/ aquarela prensado a frio com diversas rugosidades e gramaturas |
Quando se deseja fazer uma
aquarela, um dos itens relevantes é a qualidade do papel. Escolher o papel
certo para a técnica desejada faz toda diferença. Existem muitos tipos de papel para aquarela,
a maioria de um grupo pequeno de fabricantes. Papeis se comportam diferentemente conforme
suas características e é sensato experimentar alguns tipos de papeis para
descobrir qual melhor papel se adequará ao seu estilo de pintura. Papeis mais
lisos são adequados a aquarelas detalhadas e papeis mais rugosos são adequados
a aquarelas ao ar livre.
Os melhores papeis para aquarela
costumam ser fabricados com 100% de fibra de algodão, por que este papel permite uma absorção melhor
da tinta. A fibra de algodão retém a umidade mais uniformemente e seca por
igual diminuindo a deformação do papel. Como consequência destas
características a tinta flui melhor.
Papel de algodão costuma ter uma vida
mais longa pois o ácido contido na polpa da madeira reduz a vida útil do papel.
Um papel misto com um percentual de algodão
absorve a água sem uniformidade e enruga com mais facilidade. Além disto, as fibras de
madeira, por não serem flexíveis como as fibras de algodão, demandam um longo
tratamento para se tornar flexível e como consequência, a tinta não flui, empoça
e demora para ser absorvida pelo papel, dificultando a execução das camadas de
tinta de sua aquarela. E quando sua aquarela começa a naufragar você frustrada
pensa que não tem talento para pintar aquarela e se esquece que todos estes
problemas são culpa única e exclusivamente do papel.
Papel prensado a quente em 3 gramaturas diferentes |
As principais características de um papel
para aquarela são:
·
Gramatura é o peso em gramas medido por metro quadrado
de uma folha de papel, e é especificado em g/m².
·
Textura ou rugosidade é a marca do feltro
produzido no papel durante o processo de formação da folha de papel, pelos
cilindros da prensa. O papel pode ser
liso, rugoso ou muito rugoso.
·
Tipo de prensagem:
o
Prensado a quente - o papel prensado a quente
(Hot-Pressed - HP) apresentará uma textura bem mais lisa e suave, mais
adequadas a aquarelas minuciosas e detalhadas como aquarelas botânicas.
o
Prensado a Frio - o papel for prensado a frio
(Cold-Pressed - CP) possui uma superfície do papel mais áspera e rugosa, mais
adequada a aquarelas rápidas sem muitos detalhes. As superfícies mais rugosas
permitem que o pigmento se acumule nas depressões produzindo efeitos muito
interessantes.
·
Colagem é outra característica do papel
relevante para a aquarela. Colagem é a resistência do papel à penetração de
líquidos. No processo de fabricação do papel, para se controlar a capacidade de
absorção de umidade do papel, acrescenta-se gelatina ou resina, à massa do
papel. Esta gelatina impede que a água seja rapidamente absorvida permitindo
que o pigmento se fixe no papel com intensidade na cor sem se espraiar. Papeis
com baixa colagem tendem a deixar a aquarela com cores esmaecidas, sem brilho e
borradas. Papel toalha é um exemplo do
papel sem colagem.
Nas minhas aquarelas, gosto de usar papeis 100% algodão, com gramatura entre 240g/m² a 640g/m², rugosidade média, prensado a frio, pois apresenta uma rugosidade agradável para execução do meu tipo de trabalho e também absorve melhor as camadas de tinta.
Uma questão: “Qual o lado devemos usar o papel para obter o melhor resultado?” Afinal os dois lados parecem iguais. Realmente as duas superfícies do papel podem ser usadas para pintar, mas recomenda-se que se use a face onde se vê a marca d’água. No papel rugoso e no prensado a frio, o verso da folha é mais liso e menos rugoso do que a frente.
Fotos: Wagner Monteiro
#aquarela #papel #PrensadoaQuente #PrensadoaFrio
6 Princípios para alcançar o sucesso no mundo da arte
Você já se sentiu frustrado pelo
fato de que você está criando a melhor obra de arte da sua vida, mas está
vendendo como deveria? Você sente como se você estivesse em um beco sem saída e
seus esforços para vender não dão o
resultado esperado?
Bem se você se sente assim, você não está
sozinho. Muitos artistas se encontram
neste ponto. Tem uma arte de qualidade, mas não consegue emplacar vendas
consistentes, por que simplesmente não sabe como fazer. Segundo Jason Horejs*,
existem alguns princípios básicos que, quando aplicados, ajudam a
impulsionar a carreira de um artista.
Para entender quais são esses princípios, é necessário fazer
uma pequena de avaliação do seu
trabalho, respondendo as seguintes perguntas:
1. Qual o nível de seu trabalho e apresentação
aos olhos do colecionador?
Compradores
de arte são seletivos. Antes de levar
uma obra de arte para casa ou escritório, os colecionadores costumam
estudar cuidadosamente o trabalho do artista para se certificar que a peça
possui a melhor qualidade possível. Segundo
Jason Horejs, os colecionadores de arte desenvolvem uma espécie de sexto
sentido sobre a qualidade da obra de arte desejada. Você tem certeza
que está usando o melhor material que resistirá ao teste do tempo e que permite a melhor expressão de sua arte?
2.
Seu
trabalho é consistente?
Embora
seja fundamental que você continue a evoluir, para que seu
trabalho não fique obsoleto, também é
importante criar um estilo que seja facilmente reconhecível por potenciais
compradores. Criando um fio condutor em seu trabalho, você demonstra coesão. Quando um trabalho artístico é apresentado, seis
áreas são avaliadas para identificar a coesão do artista:
- assunto
- estilo
- tema
- paleta
- meio
- apresentação.
Se
você é consistente em 3 a 4 destas 6 áreas, pode ter a certeza que seu
trabalho é coeso o suficiente para ser apresentado a colecionadores e galerias.
3.
Seu
trabalho é avaliado corretamente?
Avaliar
o seu trabalho de forma eficaz é um dos maiores desafios que você pode
enfrentar para aumentar suas vendas. Muitos artistas simplesmente subestimam o
seu trabalho mas, obter preços corretos necessita
muito mais do que simplesmente chutar um preço para o seu trabalho. É fundamental que você
faça uma pesquisa de mercado intensiva para determinar como seus concorrentes
estão fixando o preço de próprio trabalho para que você possa precificar suas
obras sistematicamente e com confiança.
4. Você tem um portfólio digital bem
desenhado?
Seu portfólio é sua única e mais importante ferramenta
para mostrar aos proprietários de galeria e futuros colecionadores. Nos
últimos cinco anos, ocorreu uma revolução no modo como as carteiras e portfólios
são reunidos e compartilhados. Quase todos os melhores portfólios agora apresentados, são cronstruídos digitalmente. Embora
ainda haja espaço para um portfólio físico, o desenvolvimento de um portfólio
digital, sem dúvida, lhe dará uma incrível flexibilidade ao apresentar seu
trabalho. Sua carteira deve ter mais ou menos 20 a 25 dos seus trabalhos mais
consistentes e poderosos.
5. Você está mirando as galerias e os colecionadores
adequados ao seu estilo de arte?
Vendas de arte é um jogo de números. A fim de alcançar
os colecionadores que são mais propensos a comprar o seu trabalho artístico,
você precisa expor seu trabalho para o maior número possível de potenciais
compradores. Ao mesmo tempo, você também precisa procurar locais que atendam a
compradores que são mais susceptíveis ao seu trabalho. É imprescindível que você elabore uma lista de
potenciais galerias para se aproximar. Comece pesquisando as galerias on-line e
compile aquelas que se ajustem melhor ao seu estilo e categoria artística. Uma lista elaborada com estes critérios permitirá que você eficiente e
sistematicamente coloque seu portfólio nas mãos certas.
6. Você está se aproximando das galerias de
forma eficaz?
Em primeiro
lugar a melhor abordagem é pessoal, mas é recomendável aproximar das galerias
de forma profissional e confiante. Com certeza um portfólio bem feito encoraja
o artista a enfrentar as questões apresentadas pelos galeristas. Aproximar das galerias pode ser um processo delicado, mas
uma vez que você entende quais são seus objetivos , você verá que aproximar-se das galerias é estimulante e pode impulsionar sua carreira artística, incrementando suas
vendas.
Respostas
positivas a estas questões são os primeiros passos para realizar seu sonho
artístico.
Artigo compilado do site: http://reddotblog.com/
* Jason Horegs é dono da Galeria
Xanadu em Scottsdale, Arizona, e dedicou sua carreira profissional para
compreender o que é preciso para os artistas para reforçar as suas vendas e
alcançar o sucesso a longo prazo.
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